quarta-feira, 21 de abril de 2010

- A história de um viajante -


Ao amanhecer de um dia entre uma infinidade de dias da vida de um viajante, este em sua jornada, após ter desafiado aos deuses, após ter sido escravo dos espíritos e se libertado, após ter sentado à mesa e convivido com reis e também com servos, sendo os últimos estando a serviço de um imperador, de um deus tirânico ou de si mesmos, extraiu do fundo de sua alma algo que encontrara na realidade que testemunhou em todas essas situações: que não são de títulos que se fazem os homens, e sim de atitudes conforme a sua honra de existir como “ser” humano.

Não há motivos para que um homem se ajoelhe diante de um deus e se humilhe aos seus pés implorando por algo que a natureza divina concede a todos. Não há por que exitar e temer ao sentir vontade de executar algo que deseje com medo de uma repressão divina, todo deus que pise com seu santíssimo pé na dignidade humana deve ser confrontado, todo deus que não compreende e respeita a natureza humana é falso

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