quinta-feira, 22 de junho de 2017

- A estrada sem jogos de "bem" e "mal" -




Pena... Pluma...
Pluma pena vai e volta e vem...
Pluma pena... que diabos, não importa
pois giro como pião, qualquer parada é direção a torto e a direito.

Há muito tempo tinha, em cada uma das mãos, uma pedra e sempre as lançava para o ar quando me deparava diante de um caminho. As vezes caía, no caminho, uma escrito "bem", outras vezes caía a outra escrito "mal". Ora, lançar pedras sobre caminhos não é uma brincadeira de criança?

Pedras! Por um acaso vocês não são brinquedos nas mãos de pessoas imaturas? Ou será... pessoas imprudentes...?

Ora, sujeito falante não seja arrogante!!! Cuidado, pois para essa sabedoria há poucos aqueles que colhem.

"Bem" e "mal" se esfarelam em mãos amadurecidas... tudo o que brota, de agora em diante, é entendimento e ternura.

Pena...
Pena...
Pluma...
Em minhas mãos e de minhas mãos um assopro.
Do assopro ao ar, mil penas com a ponta suja de nakin escrevem mil estradas. Não jogo mais a brincadeira do "bem" e do "mal" na escolha, mas marco meu ponto pisando com entendimento e ternura. Um sim e 999 nãos.