À noite, o Homem de Asas de Metal ausentou-se do quarto em que permanecia deitado e pôs - se a caminhar em meio à escuridão da noite. Escuridão no sentido de nada conseguir enxergar, pois a sua noite era iluminada pelas luzes das estrelas. Caminhava procurando o que nunca muda de lugar sendo ele o referencial. Parou por um instante, direcionou seus olhos para o alto dos céus. Alto? Acima de sua cabeça permanece o infinito. Como saber onde é o alto e o baixo no infinito do vazio?
Seus olhos, que nada viam na escuridão iluminada pelas estrelas, buscavam contemplar o nada e o vazio. “O que é a saliência que separa uma estrela da outra?” Pensou assim com mente obscura, pois a mente clara já conhecemos e dela alguma coisa sabemos. “Sabemos alguma coisa!”. “Do nada, nada sabemos.” “Com mente obscura aproximamo-nos da inefabilidade do nada.”
Parado, assim estou, observo a escuridão entre uma estrela e outra. Uma saliência. Uma abertura. Saída ou entrada? Os dois, depende da sua direção. Um meteoro de fogo rasga a saliência que sempre se mantivera em aberto. Está chegando ou partindo? Nem um, nem outro. Sempre esteve e sempre vagou. Eu é que nunca havia percebido. Agora que vi quero ver mais.
O Homem de Asas de Metal voou em direção ao meteoro que, num instante, chocou-se com a superfície terrestre. A força do impacto o lançou a milhares de passos de distância. Não se lembrava da direção que havia caído e nem de onde partiu. Do nada? Provavelmente. O extra-ordinário surge, algo que surge é novo, o novo é diferente do todo, o todo não é o nada.
Não se sabe onde caiu, nem muito menos a trajetória. Mas o momento que experimentou marcou uma frase em seus pensamentos: “Repleto de si mesmo”. Não entendera tal frase, pois esta é somente um fragmento que se partiu do meteoro e caiu em seus pensamentos. Enigma? Talvez. Porém resta descobrir o caminho que leva a tal pedra. E, ao descobrir, sobreviver à decida da cratera.
Seus olhos, que nada viam na escuridão iluminada pelas estrelas, buscavam contemplar o nada e o vazio. “O que é a saliência que separa uma estrela da outra?” Pensou assim com mente obscura, pois a mente clara já conhecemos e dela alguma coisa sabemos. “Sabemos alguma coisa!”. “Do nada, nada sabemos.” “Com mente obscura aproximamo-nos da inefabilidade do nada.”
Parado, assim estou, observo a escuridão entre uma estrela e outra. Uma saliência. Uma abertura. Saída ou entrada? Os dois, depende da sua direção. Um meteoro de fogo rasga a saliência que sempre se mantivera em aberto. Está chegando ou partindo? Nem um, nem outro. Sempre esteve e sempre vagou. Eu é que nunca havia percebido. Agora que vi quero ver mais.
O Homem de Asas de Metal voou em direção ao meteoro que, num instante, chocou-se com a superfície terrestre. A força do impacto o lançou a milhares de passos de distância. Não se lembrava da direção que havia caído e nem de onde partiu. Do nada? Provavelmente. O extra-ordinário surge, algo que surge é novo, o novo é diferente do todo, o todo não é o nada.
Não se sabe onde caiu, nem muito menos a trajetória. Mas o momento que experimentou marcou uma frase em seus pensamentos: “Repleto de si mesmo”. Não entendera tal frase, pois esta é somente um fragmento que se partiu do meteoro e caiu em seus pensamentos. Enigma? Talvez. Porém resta descobrir o caminho que leva a tal pedra. E, ao descobrir, sobreviver à decida da cratera.
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