quinta-feira, 23 de setembro de 2010

- Da sorte e do azar -


Em meio a uma tempestade, o céu anuviado, escuro e assustador, cobre a imensidão de toda a superfície terrestre a qual meus olhos alcançam. Meus olhos se perdem na poeira de chuva rala que cai da origem da tempestade. Tudo se inicia com um momento de serenidade que traz o pavor.
Uma imensidão de nuvens.....
Uma imensidão de terra.....
Eu, ponto insignificante na infinitude desse lugar.
Nesse mar de nuvens um homem lançou sua semente de trovão e em uma gota apenas, numa gota d’água apenas, esta semente fez habitação. Habitação que navega naufragada nesse mar celeste de tempestade.
Mar celeste de tempestade, parece que a toda terra deseja ferir com sua ira. Mas dos ferimentos e sangramentos provocados brota vida. A potência rompe o ato de casulo petrificado. Emerge árvore forte.
Semente de trovão que habita num pingo d’água, lançou-se céu abaixo, terra ou mar será seu destino certo. Mas sou um ponto na superfície. Qual a possibilidade da semente de trovão cair sobre mim? Acontecimento raro! “Coincidência”, co-incidir, incidir junto no mesmo mínimo espaço.
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Coincidência, caminhos construídos que se chocam e cruzam em semelhanças. Semelhanças? Necessidade!!!!!
Necessidade???? Ai, confusão.....
INCERTEZA!!!!!! “Não vejo o todo!!!!!!!!!!”
Mas, co-incidem.....
Mas, qualifico.... qualificação, me disse uma menina, que eu olhara nos olhos apaixonadamente, “só ocorre na repetição”. Praguejo ou abençoo o momento raro se este se repete no mesmo dia.
Lugar certo na hora certa!
Lugar errado na hora errada!

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