domingo, 4 de outubro de 2009

- O Horizonte -


Ao olhar pela janela, me defronto com uma falsa finitude
O horizonte não possui fim, seu infinito consiste em um não – toque na serenidade da inquietude.
Serenidade nos olhos de quem olha pela janela.
Serenidade daquele que olha em seus próprios olhos no espelho e conta as estrelas que brilham no reflexo de seu olhar.
Espelho, senhor do reflexo e da imitação,
Tudo mostra a aqueles que a si mesmo contemplam,
Exceto aquilo que está escrito em seu coração.

Mas, o que você escreveu em seu coração?
O que guarda de mais profundo?
Aqueles que apenas remetem uma reprodução,
Jamais compreenderão a alma que habita no íntimo do coração.

Passos pela janela com os olhos,
Caminho no horizonte,
Mas no fundo uma vontade de voar,
Mas no fundo uma vontade de conhecer aquilo que é profundo

Terás tu coragem de se atirar na escuridão?
E se os monstros lhe devorarem?
E o horizonte infinito que se contempla pela janela?
Monstros, horizontes, tudo se enquadra como ilusão.
Porém a única certeza: grande o homem que escuta e compreende o coração.

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