Você abriu os olhos, horizontes profundos aos quais vejo o nascer do sol
Que se esconde quando pisca seus olhos.
Olhos solares com os quais ao acordar me observa.
Olhos que inspiram dúvidas, incompreensão.
Eu também não sei e não compreendo, apenas estou aqui.
Olhos com os quais observa os círculos, de alguns escorre sangue, de outros caem lágrimas, de outros, braços e pernas agarrados a corpos despidos, braços e pernas agarrados a objetos quadriculados, homens agarrados em anzóis, homens pendurados pela língua, homens carregando pedras enormes e pesadas. Homens que não sabemos se são mulheres ou homens, apenas são sombras da vida que deveria aparecer. Alguns são pequenos, muito choro e ranger de dentes, vale de lágrimas denominado de vale dos rios, planície dos círculos, correntes que aprisionam almas.
Menina – mulher, Filha da Luz, observa e inunda seus olhos com lágrimas, sente em sua alma a trágica canção daquelas almas, que giram, giram, e não saem do lugar. Sua tristeza é capaz de trazer tempestades. A chuva traz água, diferente de lágrimas dessa vez, fenômeno estranho nesse lugar, e molha o rosto daquela moça que, ao nascer, contempla a miséria dos círculos de almas acorrentadas. Por essa razão que muitos reconstroem seus círculos e retornam para as correntes, essa visão é para homens e mulheres de fibra, força e dureza para manter o olhar erguido.
O vestido da moça está molhado, ergo minhas asas de metal e a protejo da chuva e ela, com sua luz, nos aquece naquela fria tristeza que mortifica qualquer espírito.
Que se esconde quando pisca seus olhos.
Olhos solares com os quais ao acordar me observa.
Olhos que inspiram dúvidas, incompreensão.
Eu também não sei e não compreendo, apenas estou aqui.
Olhos com os quais observa os círculos, de alguns escorre sangue, de outros caem lágrimas, de outros, braços e pernas agarrados a corpos despidos, braços e pernas agarrados a objetos quadriculados, homens agarrados em anzóis, homens pendurados pela língua, homens carregando pedras enormes e pesadas. Homens que não sabemos se são mulheres ou homens, apenas são sombras da vida que deveria aparecer. Alguns são pequenos, muito choro e ranger de dentes, vale de lágrimas denominado de vale dos rios, planície dos círculos, correntes que aprisionam almas.
Menina – mulher, Filha da Luz, observa e inunda seus olhos com lágrimas, sente em sua alma a trágica canção daquelas almas, que giram, giram, e não saem do lugar. Sua tristeza é capaz de trazer tempestades. A chuva traz água, diferente de lágrimas dessa vez, fenômeno estranho nesse lugar, e molha o rosto daquela moça que, ao nascer, contempla a miséria dos círculos de almas acorrentadas. Por essa razão que muitos reconstroem seus círculos e retornam para as correntes, essa visão é para homens e mulheres de fibra, força e dureza para manter o olhar erguido.
O vestido da moça está molhado, ergo minhas asas de metal e a protejo da chuva e ela, com sua luz, nos aquece naquela fria tristeza que mortifica qualquer espírito.
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