Pobre pedra, ainda não sabe que, para continuar a brilhar como estrela, necessita se atirar em outras terras e variar suas rachaduras, pois assim seus poemas se enriquecerão com novos elementos, tão diversos e nem por isso menos originais e criativos.
Chamemos isso então, a superação e inovação da arte. A pedra se quebra, se racha, se solidifica ou vira areia, não importa, virando ou não cacos de vidro coloridos, o que sair sobrevivido e vivo não está para além em alma alguma, mas sim no casulo que se rompe brotando asas regadas pelo sol. Pedras voando como borboletas, caindo, ficando e partindo de novas e velhas terras, assim o artista se renova, e isso, jamais, será perder a originalidade.
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