sábado, 8 de janeiro de 2022

- A identidade como fabricação -




A identidade nada mais é que uma clivagem que absorve os símbolos que estão fora. Assim, quando olho para a palma da minha mão, vejo palavras e frases escritas. Feitiço de cigano?

A história da humanidade está escrita na pele de um indivíduo qualquer.

Somos como uma garrafa sem tampo lançada ao mar...

Acreditamos em nossos contornos, acreditamos em nossa individualidade, em nossa diferença...

Mas, que diferença?

A experiência do excesso é a experiência da transgressão, mas o retorno aos símbolos que nos aprisionam é uma fatalidade, e não há como querer algo distinto disso.