Deus, olhando o tempo a partir de sua eternidade, acompanhando os éons emaranhados nessa linha que já foram e que irão vir e por isso, também já o são em certa medida, toca em uma era determinada e a expande como um espaço geográfico.
Após observar os personagens já sabendo de antemão tudo o que é possível e que se seguirá, o que torna seu olhar dispensável, pois todo ver é um olhar para o já visto, conclui: Cristo há de morrer para que o amor cristão venha a ser. O amor fraterno, como princípio máximo, já exigiu que Deus morresse, não sendo suficiente, agora solicita a morte do Cristo. Cristo há de morrer para que seu amor se prolifere sem sua máscara.
Por que Deus observa para refletir se tudo já foi observado e refletido e decidido?
Por amor e esperança.